A Warner Bros. falhou na primeira tentativa de escapar do
processo de US$ 900 milhões que recebeu em abril deste ano por ter levado ao
cinema a franquia Invocação do Mal (The Conjuring) sem acordo com o dono dos
direitos autorias. Um juiz da Virgínia rejeitou o recurso encaminhado pelos réus
e marcou o julgamento para o dia 16 de abril do próximo ano.
Em março, a Warner Bros. e a New Line receberam um processo
que pode levar ao fim a série Invocação do Mal. Até hoje, os filmes arrecadaram
US$ 885 milhões, mais o que será contabilizado com Annabelle 2. O caso começou,
pois o escritor do livro “Demonologistas”, Gerald Brittle, tem um contrato de
exclusividade assinado com Lorraine e Ed Warren, os personagens principais dos
filmes, baseado em pessoas e fatos reais.
Em 1978, ambas as partes acordaram que os direitos dos
personagens para comercialização são todos de Brittle. Segundo o autor dos
livros a Warner poderia descobrir com uma simples consulta que os direitos,
inclusive para os cinemas, são dele. Uma das coisas que mais pesa negativamente
contra os réus é que a New Line (produtora do filme) informou que não usará
fatos inseridos nos livros por não terem os direitos, o que mostra que os réus
sabiam quais eram os direitos concedidos ao autor.
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